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terça-feira, março 27, 2012

A COLHEITA DE QUEM PLANTOU VENTO... RAFINHA BASTOS, E SUA ARTE DO INSULTO!!

 

  No inicio de 2011 Rafael Bastos postou no seu twiter a seguinte frase:

 

 ” Déficit de atenção…é a medicina tentando diminuir o sofrimento dos pais por terem dado a luz um filho idiota”

 

  Eu,  que era um admirador do trabalho dele tinha ficado ofendido, mas eu sabia muito bem o futuro que este tipo de pessoa acaba tendo, bastou esperar um pouco e ele passou dos limites com quem não devia, e com isso, é banido de um programa do momento para ir para uma emissora que esta tão falida que teve de demitir os integrantes do programa que mais dava audiência na emissora. Eu não ficaria surpreso se com o passar de mais um ano, ele acabasse preso de uma vez. Uma pessoa que busca o auto crescimento ao denegrir aqueles que lutam pela sobrevivência nesta sociedade que persegue debaixo dos panos aqueles que mais precisam se esforçar para continuar vivendo.


Mas o que achei mais incrível, é que em todo este tempo não encontrei quase nada sobre este fato. Ele falou oque quis, e ficou por isso mesmo, não teve associação dos TDAHs reclamando, nem pais bravos, nem jornais repercutindo o fato, quase nada...


Segue abaixo os únicos materiais que encontrei sobre este fato na internet:


1- Rafinha Bastos, sem graça e totalmente ignorante
Prezados Senhores,


 Passo aqui, carta enviada ao MPF e ao Exmo. Sr Ministro das Comunicações e órgãos de defesa das crianças e adolescentes deste país, bem como informo que a mesma será dirigida á Associação Nacional dos disléxicos AND endereço: ( http://www.andislexia.org.br/):
Pedimos a este grande jornal que a publique como resposta á reportagem do Sr Rafinha Bastos, feita em seu jornal no dia 22 de maio de 2011 no caderno Ilustrada página e-1.



"Venho aqui solicitar a Vsas severas providências contra uma personalidade pública, formadora de opinião, que com suas declarações em forma de "piadas" de muito mau gosto, incitam á discriminação e ao temido Bullyng, que atualmente vem sendo tão fortemente combatido a nível mundial.

No Jornal Folha de São Paulo de hoje, na sua seção Ilustrada, página E-1, a "piada" de muito mau gosto nos deixa estarrecidos e ao mesmo tempo preocupados com sua repercussão.

Diz o pretenso humorista : " Déficit de atenção... é a medicina tentando diminuir o sofrimento dos pais por terem dado á luz a um filho idiota"

Senhores, meu filho tem dislexia e por conseguinte, desenvolveu o TDAH, ou, Déficit de atenção, e somente quem passa por este drama sabe das dificuldades que enfrenta diariamente para adapta-lo a uma sociedade competitiva, e torna-lo um cidadão consciente e prestativo, sem mencionar o trabalho cotidiano de aumentar a auto-estima de qualquer criança que se sente diferente por não poder acompanha o ritmo normal dentro de uma sala de aula, ou por não poder se fazer entender no meio social.

Este trabalho com crianças TDAH, além de exercícios com profissionais da área da fonoaudiologia, neurologia,terapeutas, ainda incluem medicação de tarja preta, ministradas a crianças inclusive com idades variando de 5 anos, onde o laboratório que produz o medicamento, efetua rigoroso acompanhamento.

Meu filho tem dez anos, e não merece ser taxado por " idiota" como alude o comediante sem sentido em público.

Assim como nós, acreditamos , que muitos pais que passam por este problema, também estão chocados com estas infelizes declarações, bem como, sentem-se moralmente atingidos.

Onde está o ECA nesta hora, para proteger nossas crianças ?

Se já errado é através de um cidadão comum proferir tal grosseria sem sentido, o que dirão os senhores de um personagem público e formador de opinião ?

Há poucos dias vimos pela nossa TV manifestações contra o abuso sexual contra menores, as palavras proferidas pelo sr Rafael Bastos, não deixa de ser um abuso contra crianças, mas neste caso moral, usando de seu direito de estar perante á mídia, o que propaga ainda mais esta atrocidade e violência descabida.

Peço pois aos senhores, que atentem minuciosamente ao que aqui foi relatado, e que o sr Rafael Bastos receba a punição que nossa Lei prescreve, e que não seja somente uma desmentido público, ou retratação, mas sim, que sua pena seja trabalhar em comunidades com crianças TDAH, para que aprenda a não ofender mais, e nem falar sobre o que claramente desconhece.

Não faço só em nosso nome este pedido, mas em nome de meu filho, que é um cidadão, protegido por Lei especial,  Lei Estadual 12.524, mas por tantos outros pequenos cidadãos atingidos moralmente por este "comediante" sem graça ou sentido cívico .

Atenciosamente
Julio Cesar Camerini e Mirta Herrera Camerini
Postado por RWY 10 TV às 13:25"

2- Humor e Baixaria

Não sou muito de escrever aqui (ou em qualquer lugar) meu TDAH me impede de me concentrar por muito tempo em qualquer assunto sem digressões que geralmente me levam a quilômetros de distância do assunto original. Achei entretanto pertinente umas palavrinhas sobre o mané Rafinha Bastos, que junto a mais uns otários faz 'graça' com os outros nessa bosta chamada CQC.
Esses dias assistindo ao Two and a Half Men, único seriado que assisto, de vez em quando, me veio um insight sobre o humor, e a diferença entre humor e baixaria. Já dizia o Humberto Eco no "O Nome da Rosa" que supostamente o livro Comédia de Aristóteles, de existência nunca comprovada, começaria com uma invectiva de que ao fazer humor se procurasse sempre o que já é risível e ridículo pra fazer graça. A graça que se faz em cima do que é diferente, ou desconhecido não é graça, é simplesmente preconceito e covardia.
Nesse episódio do seriado estadunidense o personagem principal, do Charlie Sheen, na maior ressaca, tentando reatar com sua noiva, levanta trôpego e cambaleia pela lanchonete a procura do banheiro e acaba vomitando dentro de um carrinho de bebê, devidamente ocupado pelo próprio. Morri de rir!
Qual a diferença entre vomitar em um bebê e dizer que comeria uma mãe e seu feto?
O  simples fato da personalização.
Na cena do seriado, o bebê é um personagem irreal, ele não existe, e o fato, hediondo, pela condição de ficção não ofende ninguém que não seja um puritano conservador. É uma cena que só ridiculariza o próprio personagem sem atentar contra ninguém.
Já o débil mental Rafinha Bostas ultrapassa os limites do bom gosto e do humor ao mencionar uma pessoa real (por mais idiota que ela mesma seja) e entra no campo do bullying, da opressão de alguém que naquele momento não pode se defender. Ele me lembra aqueles idiotas da minha infância que, por mais fortes ou mais ricos, me injuriavam e ridicularizavam, justamente por eu ser mais pobre, mais fraco que eles ou em menor número, covardes.
Esse covarde arrogante tem o DNA do canalha que não vê limites ao pisar nos outros pra conseguir uns trocados a mais, e tem quem goste e pague por isso!
O mundo está mesmo perdido.

FONTE: http://amoralnato.blogspot.com.br/

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