Um estudo coletou dados de quatro planos
de saúde dos Estados Unidos, e demonstrou que o uso de medicamentos
para o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) não
aumenta o risco de complicações cardiovasculares graves como a morte
súbita cardíaca, infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou acidente
vascular cerebral (derrame cerebral).
Sintomas como desantenção,
hiperatividade e impulsividade são típicos do TDAH, um transtorno
neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância
e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. A pesquisa
americana avaliou 373.667 indivíduos, entre crianças e adultos, em uso
de medicamentos para o TDAH.
Foram identificados os eventos
cardiovasculares graves (morte súbita cardíaca, infarto do miocárdio e
acidente vascular cerebral) a partir das informações obtidas junto aos
planos de saúde. Estimou-se o risco relativo de complicações
cardiovasculares entre os usuários atuais destes medicamentos, em
comparação com os não usuários. Os usuários de medicamentos para o TDAH
não apresentaram um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves.
Este grande estudo não traz evidências
atuais de que o uso de uma medicação para o TDAH esteja associado a um
risco aumentado de eventos cardiovasculares graves.
FONTES
The New England Journal of Medicine.
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