/* ----- Customização do Leia mais (Jump-break) ----- */ .jump-link a:link, .jump-link a:visited, .jump-link a:hover { background: url(https://imagizer.imageshack.us/v2/260x60q90/233/botaocontinuelendo.png) no-repeat left top; padding: 5px; }

quarta-feira, janeiro 22, 2014

ARTIGO - HIPNOSE DE ESTRADA

Dias vem e vão, e com o passar deles vou descobrindo que várias situações na qual passamos possuem suas nomeações. E a ultima delas é a hipnose da estrada...

Algo que acontece comigo até para ir de um cômodo a outro na minha casa, no qual nem me lembro de ter levantado, saído do meu lugar, oque vi no caminho até chegar onde estava, e até lendo um livro... costuma acontecer com quase todos na estrada.

Segue a matéria:

Hipnose de estrada: você já passou por isso?

Você algum dia já chegou em casa, mas não se lembrava de ter dirigido até lá? Ou algum dia “caiu em si” atrás do volante de um carro, e não se lembrava dos últimos quilômetros? São situações perigosas, mas você não é o único. O que você teve se chama hipnose de estrada.

Psicólogos perceberam este fenômeno pela primeira vez em 1921, quando um documento sobre “hipnose na estrada” foi publicado. O artigo fazia menção às pessoas que, quando viajavam por estradas que apontavam para um ponto distante no horizonte tendiam a entrar em um “estado parecido com um transe”. 



Em 1929, outro artigo, entitulado Sleeping with the Eyes Open (“Dormindo de Olhos Abertos”) teorizava que pessoas em situações monótonas entravam com frequência em um estado mental parecido com o sono sem fechar os olhos.

Um dos exemplos no artigo eram viagens de carro longas e entediantes. Ambos os documentos especulavam com a ideia de que muitos dos acidentes inexplicáveis envolvendo veículos motorizados poderiam ter sido causados por este misterioso transe.
hipnose de estrada (2)

Mas o que causa este fenômeno? A maioria dos psicólogos aponta para um conjunto de fatores, geralmente agrupados da seguinte forma: a monotonia da tarefa, a fadiga e o tédio do motorista, e a facilidade do motorista para conduzir o carro. Diga o que quiser sobre aqueles caras que buzinam e xingam no trânsito, mas eles não estão entediados. Cansaço é um fator importante, dado que a hipnose de estrada é parecida com o sono — e é por isso que todos os dias somos instruídos a não dirigir se estivermos cansados.

Uma teoria bastante aceita, no entanto, coloca a culpa na paisagem que costumamos ver quando dirigimos por longas distâncias. Um dos primeiros estudos ligava a hipnose de estrada a um trecho longo e um ponto de fixação brilhante para onde os olhos apontam. Um estudo feito mais tarde, em 1978, indicou que a monotonia do cenário pode acabar fazendo com que os olhos assumam aquele olhar vazio que vemos nas pessoas que estão fora da realidade.

Mesmo se uma pessoa estiver olhando para um ponto fixo, seus olhos fazem peqenos movimentos. 

Normalmente estes movimentos são respostas a estímulos externos. É possível que, durante a hipnose de estrada, os olhos se movam de acordo com um padrão básico predeterminado. Eles varrem seu campo de visão e, se o cenário não muda a ponto de “acordá-los”, eles não alertam o cérebro. Uma viagem longa com um cenário que não mude drasticamente pode colocar alguém aos poucos neste estado.

Mas existem maneiras de treinar o cérebro contra a hipnose de estrada. Um adolescente percebeu que estava entrando em um estado tão profundamente inconsciente, que acabava dormindo ao volante mesmo quando estava totalmente descansado, em viagens curtas.
hipnose de estrada (3)


Para tentar resolver o problema, os médicos tentaram treinar seu cérebro. Primeiro o ensinaram a relaxar profundamente. Uma vez relaxado, lhe era pedido que pensasse no ato de dirigir. Em seguida, pediam-lhe para imaginar uma situação empolgante, que exigisse que ele estivesse envolvido e alerta. Depois de oito semanas de tratamento, duas vezes por semana em sessões de meia hora, ele já podia dirigir por duas a quatro horas sem problemas. Três meses depois, ele podia atravessar o estado.
Imaginamos que tenham colocado algum aviso em seu carro — “O motorista pode estar inconsciente”, talvez.

Foto: Peretz Partensky. Com informações de Science Direct e Traffic and Transport Psychology.

Nenhum comentário:

Postar um comentário