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terça-feira, outubro 16, 2012

ARTIGO- A VERDADE SOBRE O TDAH

 Não são palavras bonitas ou um texto de motivação ou mera inspiração, é um fato científico.

O TDAH não é um deficiência ou doença, ela é apenas fruto da seleção natural, no qual uma vantagem genética da raça humana foi repassada aos seus descendentes, dependendo do habitat para definir se isso é uma vantagem.

Um exemplo é que nas sociedades nômades, quem tem foco de atenção disperso é capaz de cuidar melhor de seu gado, explorar áreas desconhecidas e ficar alerta para ameaças. 

Dan Eisenberg, da Northwestern University, EUA, observou em tribos africanas nômades e sedentárias. Entre os nômades, os que tinham o alelo 7R (ligado ao TDAH) eram mais bem nutridos do que os sem. Já nas sedentárias, acontecia o contrário. Em outras palavras, conforme o homem se estabeleceu num só lugar e começou a viver de atividades que exigem mais foco, a atenção dispersa virou desvantagem. Mas não tanto. Os mesmos genes que hoje estão associados ao risco são responsáveis por revoluções nas artes, ciência e exploração, acredita o psiquiatra Michael Fitzgerald, do Trinity College. Michael, que já tinha procurado traços de autismo na biografia de personalidades, não demorou para fazer o mesmo com o TDAH. Segundo ele, sintomas de déficit de atenção estão presentes em Thomas Edison, Oscar Wilde, Kurt Cobain (que foi diagnosticado quando criança) e até em Che Guevara. Quem tem a cabeça na Lua pode encontrar lá em cima coisas que pessoas com o pé no chão não veem. 

A culpa para a sua mente avoada está nos nossos ancestrais. Seu cérebro simplesmente não foi moldado pela evolução para passar muito tempo focado no mesmo assunto. Nossos ancestrais precisavam sempre tomar decisões rápidas. Fugir de um predador, caçar, procurar abrigo. Para todos os outros animais, reparar em tudo o que se passa ao redor significa sobreviver.

"Para nossos ancestrais, o tipo de concentração que queremos ter agora não era necessária", diz o psicólogo Gary Marcus, da Universidade de Nova York. Por isso, nosso cérebro foi moldado para ser rápido demais e atento a tudo o que acontece à volta. Passou milhares de anos se aprimorando para prestar atenção nos perigos das savanas, e não em um ponto estático, . Só agora, que temos a vida fácil, em que compramos nossa comida no supermercado, é que se tornou necessário concentrar.


Tudo é uma questão de mudança de hábitos...

Um exemplo é o dente Ciso:

O dente do ciso é uma mutação do ser humano, que tinha 3 dentes chamados molares, por seleção natural, ou ainda, por mutação, não é mais usado, apenas incomoda e é necessário extrai-lo
Ele era importantíssimo para conseguir mastigar alimentos duros na pré história., mas pelo fato da alimentação ser cada vez mais pastosa, ele acabou inultilizado

Outro exemplo é o apêndice:

Ele fabrica e serve como depósito de bactérias que auxiliam na digestão. “Além disso, também apresenta um conglomerado de células linfóides, que produzem anticorpos e ajudam na defesa do organismo.
Essa função era muito útil milênios atrás. Em um mundo esparsamente povoado, quem tivesse sua flora intestinal dizimada por uma diarréia brava, por exemplo, teria mais dificuldades para reconstruí-la, já que povoamos o intestino com bactérias adquiridas de outras pessoas – as primeiras vêm já no leite materno.
Apesar do passado glorioso, o apêndice tem hoje um papel supérfluo. “A retirada do apêndice não provoca nenhuma deficiência no organismo e, se ele tem alguma função complementar, ela é facilmente compensada”, afirma Santo. Já a apendicite continua firme e forte: mortal, já atingiu ou atingirá 470 mil pessoas no Brasil (0,25% da população).

Creio eu que um TDAH sobrevivendo nesta sociedade moderna é metaforicamente o mesmo que um lobo ser treinado para fazer o mesmo que um cão domestico, ele é capaz de fazer muito mais que o cão, mas continuaria sendo hostil para com as ordens e de difícil controle.

FONTES DE PESQUISA: 
 http://super.abril.com.br
WWW.wikipedia.org

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