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sábado, junho 30, 2012

O BEIJA FLOR E O TDAH (RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS)



Devem estar se perguntando: O que há em comum? 


O Beija-Flor é um pássario totalmente difente de todos os outros. Sua frequência cardiaca é de 120 batimentos por segundo, se você segurar as asas de um Beija-Flor, ele morrerá em menos de 10 segundo.


Se nos segurarmos, não morremos.... más posso dizer que no meu caso, houve consequências...






16 anos, era minha idade quando cansei de ser visto como diferente, e tentei a todo custo ser o maximo do normal possível.





Uma das minhas metas era parar com meu jeito elétrico e impulsivo, relaxando o corpo, me contendo, me martirizando mentalmente por todo momento em que não controlava meus impulsos e fazia besteira,  e finalmente consegui.

Nada de fazer mais movimentos desnecessários como bater pé, andar conforme a música que estava pensando, nada de batucar na mesa, e etc...





Mas oque isso desencadeou como consequência? 


"Depressão e ansiedade".



 Tive um surto, tentando conquistar tudo que não tinha... E quando ja fiz tudo que tinha ao meu alcance... tentei ocupar minha mente com qualquer outra coisa interessante (jogos, filmes, internet...)

É incrível como só descobri isto atualmente... Necessitando direto de que coisas boas me acontecessem para que eu pudesse acalmar essa fera que rondava minha cabeça... pegando a área da minha vida menos desenvolvida, e a colocando como culpada pelo que estava sentindo...




 Lá estava eu na minha cadeira do escritório, totalmente imóvel, tentando trabalhar, mas não conseguindo parar de pensar em como minha vida é horrivel, como não sou valorizado e etc...

Não sei se foi um algo involuntário, mas, o fato é que comecei a virar um pouco minha cadeira de um lado para o outro (cadeira de escritório, aquela de rodinhas mesmo)... e por incrível que pareça... aquilo em que eu tanto estava preucupado em não ter conquistado ainda, não tinha mais a mínima importância.... e mais uns minutos balançando vagarosamente, como se tivesse descançando numa rede e eu estava bem...


Só depois de tudo isso que me lembrei dos tempos de colegial... eu era um tanto isolado, nem tanto querido, nem era o melhor em nada, mas eu nem ligava para nada destas coisas... elas não tinham a mínima importância... era um típico lobo solitário.




   
Pode parecer um post bobo, mas, quanto tempo que não me sentia tão bem... e o engraçado, é que não tenho todas aquelas coisas na qual por mim, só seria feliz ao te-lás....


Pelo que posso entender, se a "eletricidade" que o meu corpo fica gerando constantemente não for gasta através de movimentos (balançar ou bater de pé, virar um pouco a cadeira e etc) ela acumula na mente... (o engraçado é que o ato de caminhar não ajuda... somente movimentos desnecessários funcionam)



Mas, por mais estranho que pareça, foi bom ter estes 7 anos que passei pensando de modo diferente, pois:

->Vi por outros olhos aquilo que a maioria da sociedade dá valor e eu não enxergava...




->Vi como as pessoas se sentem ao falar algo desgostoso....

->Conquistei muitas coisas que não teria conseguido se eu não parasse para me importar um pouco... (faculdade, uma profissão, um hobby como saxofonista, uma vida social)



Hoje, por exemplo... mais de uma semana depois de início deste post... um pessoal me chamou pata sair com eles... entretanto... eu estava sem a mínima vontade de ir (a algum tempo atras eu aceitaria sem exitar, por me sentir sozinho), e apesar de estar sem vontade... eu aceitei, já tenho experiência que devemos fazer o possível para nos enturmar....




Eu de certa forma, consigo meio que me alternar nestas duas formas de ser... pois cada uma tem uma vantajem e desvantajem..


1- A de não conter minha eletricidade, me ajuda a controlar minhas emoções, alêm de eu controlar minha procrastinação, entretanto eu fico muito desatento (do tipo: olhando para o nada sem querer e não prestando atênção) e esquecido.


2- Se eu conter meus movimentos, eu fico mais focado e lembro de mais coisas, entretanto a ansiedade e depressão atacam com força, sem contar a procrastinação que é incontrolável, no qual da mais vontade de fazer nada do que trabalhar...

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