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terça-feira, abril 10, 2012

ARTIGO - SETE MITOS SOBRE OS ANTIDEPRESSIVOS



Muitas vezes eu vi TDAH's dizendo que o neuro ou o psiquiatra prescreveu antidepressivo para eles ao invés da famosa ritalina, como se antidepressivos não ajudasse em nada ou fosse uma forma do médico atender mais rápido....


Bom, eu tomo Tofranil, que no meu caso é bem melhor que ritalina, pois se formos levar em conta pelo menos a duração de seu efeito (que é o dia todo) ai ganha longe.

Aqui vai o pedaço de uma matéria do yahoo que nos interessa:

 antidepressivos. "Eles estimulam a produção de neurotransmissores que estão em falta e inibem a produção daqueles em excesso, gerando um equilíbrio que permite o bom funcionamento cerebral", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara, da Associação Brasileira de Psiquiatria.


OS SETE MITOS:


 Danificam o cérebro
Segundo o professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Fleck, editor da Revista Brasileira de Psiquiatria, não há qualquer evidência de que o uso de antidepressivos danifique o cérebro. Na verdade, estudos apontam exatamente para a ideia oposta. "Pessoas que ficaram expostas a sintomas depressivos por muito tempo costumam apresentar alterações cerebrais, como a diminuição da ramificação dos neurônios, o que atrapalha a troca de informações nervosas", explica. Assim, como os antidepressivos tendem a combater os sintomas da depressão, eles são aliados do bom funcionamento do cérebro. "Para colher esses benefícios, entretanto, é fundamental seguir a prescrição médica", afirma.

Causam dependência
Antidepressivos não têm potencial para provocar dependência no usuário. "Ao contrário dos chamados ansiolíticos, drogas tranquilizantes que exigem receituário na cor azul, os antidepressivos são medicamentos psicoativos, que não possuem tarja preta e são prescritos em receituário branco especial", afirma o psiquiatra Fernando Portela Câmara. Mesmo assim, esses medicamentos não devem ser abandonados de maneira abrupta. "Apenas a retirada gradual possibilita a reorganização do organismo sem as substâncias fornecidas pelo antidepressivo", explica.

Alteram a personalidade
Para Fernando Câmara, antidepressivos não alteram a personalidade de quem faz uso deles, mas permitem que o paciente tenha mais ânimo para tomar decisões. "Quem convive com os sintomas da depressão costuma ser reprimido e tende a se isolar da sociedade. O uso desses medicamentos ajuda você a sentir prazer novamente", afirma. A confusão, nesse caso, aparece quando os sintomas da doença são interpretados como características pessoais - o que, realmente, é difícil de delimitar. Como definir se alguém é reprimido ou apenas tímido? Fazer essa distinção é apenas um dos desafios dos psiquiatras, o problema é que eles só podem ajudar quando o próprio paciente desconfia que precisa de ajuda e procura um médico.

Benefícios são decorrentes do efeito placebo
"Se o paciente foi devidamente diagnosticado, basta um antidepressivo para reverter a situação", afirma o professor de psiquiatria Marcelo Fleck. Mas os efeitos do medicamento, de fato, são difíceis de medir no caso de uma depressão leve, quando uma terapia ou até o início de uma atividade física também trazem resultados. O efeito terapêutico do antidepressivo aparece mais claramente em depressões graves, de acordo com o especialista.

Curam a depressão
Assim como o diabetes e outras doenças crônicas, a depressão não tem cura, mas pode ser controlada. "Isso significa que o tratamento regular reduz ou zera os sintomas, que podem ou não reaparecer com o tempo", afirma o psiquiatra Fernando Câmara. Por esse motivo, o acompanhamento médico é fundamental, dispensando os remédios ou fazendo ajustes na dose. Uma visita mensal ao psiquiatra, pelo menos, é indicada para avaliação do caso.

Tem o mesmo efeito para todas as pessoas
"A mesma dose de um antidepressivo pode ter efeitos diversos em diferentes pessoas, como ocorre com qualquer medicamento", afirma o professor de psiquiatria Marcelo. Por isso, a prescrição desse medicamento, mesmo que para problemas similares, deve ser individualizada. Afinal, o médico precisa levar em conta ainda a idade do indivíduo, os outros medicamentos que ele toma, se mora com algum familiar, entre outros pontos.

São a única forma de tratamento
De acordo com Marcelo Fleck, a ingestão de antidepressivos não é a única maneira de tratar a depressão. "Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, por exemplo, podem funcionar como coadjuvantes no tratamento, pois são medidas diretamente ligadas ao bem-estar físico e mental", explica. O especialista aconselha ainda a adotar tais hábitos como forma de se prevenir contra o transtorno. "Principalmente quem apresenta predisposição genética para desenvolver a depressão deve ficar atento a um estilo de vida saudável para reduzir suas chances de ter o mesmo problema que seus familiares", alerta.


FONTE:

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